Normal tomar uma xícara de café ao acordar, mas ultimamente elas se tornaram 4 ou 5, o que deixa de ser saudável. Sinto que fico muito mais ansiosa quando aumento o consumo e fico com a impressão de que estou cada vez mais acelerada e com menos tempo de fazer as coisas.
Preciso me policiar e sair de perto da garrafa térmica depois da primeira xícara. Toma café da manhã, levanta e vai fazer outra coisa. Não mexe no celular, não, senão vai tomar café.
Uma conversa dura minha comigo mesma.
Minhas plantas, em compensação, começam a se recuperar. Depois de achar que elas estavam afogadas, me explicaram que aquela murchidão toda era falta de água. Toca botar água e torcer. Aí resolvi colocar um adubinho, why not, e agora uma das plantas virou um arbusto. A outra odiou o adubo e ficou careca. Forte, crescendo, mas sem folhas.
Finalizei meu curso da Miami AdSchool. Uma grande conquista que rendeu um textão lindo no LinkedIn.
Acho que eu tenho uma certa habilidade com as palavras, afinal.
Mas me sinto mais preparada do que nunca para avançar. Só preciso parar de tomar esse tanto de café que me deixa acelerada desse jeito, porque planejamento é pensar e estruturar com calma, só depois fazer.
Venho pensando nisso também, de usar o planejamento pra traçar meus próximos planos de vida. Quero comprar um apartamento meu (nosso) e que tenha a minha cara. Quero ver se tiro habilitação de novo, pra poder ver meu pai. Alugar um carro, talvez? Não sei. Algo que me permite a mobilidade. São planos. Uma nova formação. Uma viagem longa. Algo que satisfaça essa alma avoada.
Me vejo como as plantas. Nem sempre o adubo é bom, água demais também não dá certo, água de menos também não rola. Tem que ter equilíbrio. Hora de buscar isso. Ou planejar isso. Vamos ver.
Photo by Sarah Dorweiler on Unsplash
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