Crochetando também. Estou finalizando o primeiro cachecol dos 4 que vou fazer para a família do meu marido levar na viagem que vão fazer. Ficou um cachecol grossinho e, apesar de ser lã sintética – em minha defesa, pra mim lã é lã e eu não sabia que poderia ser sintética – é bem gostosinho e quente. Isso que importa.
LENDO
Faz algumas semanas que tento engrenar na leitura de O Príncipe Cruel, livro 1 da trilogia “O povo do ar” escrito pela Holly Black. Devo estar em, sei lá, 40 e poucos porcentos do livros e ainda não deu aquele gatilho de querer comer o livro de manhã, de tarde e de noite. Quero avançar e chegar em 70%, aí decido se vale a pena continuar ou parar por ali. Também preciso decidir ainda se vou ou não ler os demais livros ou se pego algo no meio deles. Muitas decisões a serem tomadas no quesito literatura.
Nos livros técnicos, preciso avançar no livro TED TALKS do Chris Anderson. Estou ainda no segundo capítulo. Também não foi uma boa semana de leituras técnicas. Aliás, tem sido péssimas semanas de leituras e de atenção no geral, mas isso é outro papo.
VENDO
Assistimos “O Homem das Castanhas”. Meu tipo de série policial, viu? Crimes macabros, passados sombrios, mentiras e traições. Adorei que, ainda que mostre os casos, não é algo tão explícito e meio nojento quanto outras séries europeias de crimes. Os nomes também são bem fáceis de associar, o que torna a série mais comercial. Dona Netflix aproveitou e me recomendou um monte de outras produções do mesmo tipo, mas vou ver a terceira temporada de True Detective.
Continuo avançando a passos de tartaruga em Sopranos. Sabe o lance de que agora a gente tem 8 segundos de atenção em qualquer coisa que estamos vendo por causa do consumo de stories e tiktoks? Então, é real. A série dinamarquesa que citei demanda 100% de atenção por ser uma língua absolutamente desconhecida, então a legenda é necessária. Agora Sopranos não, é inglês e, ainda que eu esteja longe da fluência, consigo entender o suficiente do que estão falando e, com isso, minha atenção sai da tela e vai pro celular. É por isso também o crochê, aí não fico dividindo atenção entre duas telas e, na verdade, não tendo atenção em nenhuma das duas.
Também assistimos Blow Away, um reality show de sopradores de vidro. Coisa linda. E um que chama Baking Impossible, que mistura confeitaria e engenharia. Achei fofo e divertido.
Finalizando, terminei a 17a temporada de Grey’s Anatomy. Gostei dos rumos de alguns personagens, mas detestei de outros. Alguns plots ali simplesmente não funcionam mais e outros só me irritam mesmo. Se vê que a série tem feito uma caminhada galopante para um final que pode ser muito bom ou muito ruim. Acho que Shonda vai nos dar um final épico, afinal, são 18 temporadas. Vou falar mais disso no final do texto, com os devidos alertas de spoiler.
OUVINDO
Nada. Reuniões, no máximo. Tenho tido problemas para ouvir música (!!!). Não sei se quero pensar ou falar sobre isso. A ver.
.
Alerta de spoilers de Grey’s Anatomy. Pare de ler agora se ainda não viu a 17a temporada.
Alerta de spoiler
Mais um alerta
Outro alerta
Sério, se não quiser ver, pare de ler agora.
.
.
.
.
Gostei da saída do Jackson, funcionou bem, apesar do lance da April que foi bem esquisito. Mas assim, realmente tinha sentido na história de descoberta dele, como deixar de ser um “menino mimado”, a resiliência em relação ao pai, enfrentar a covardia dele e também levar a mãe, Catherine, para um final digno. Também gostei de como o Koracick funcionou nesse meio, foi uma boa jornada do personagem nesse período e gerou uma simpatia pela pessoa dele. Foi bom.
Gostei também da Altman e do Owen, principalmente porque eu odeio os dois e prefiro que eles fiquem juntos.
Amelia Sheppard é problemática demais. Eu entendo, eu aceito, mas há aspectos dela que não me convencem: ela faz AA, mas precisava de terapia também. A sério. É bizarro o quanto ela não consegue falar e esconde os sentimentos até que as coisas explodam na cara dela. Nos primeiros anos dela na série era tudo associado a um passado complicado, uma vida com problemas, o tumor… Mas agora ela só me parece uma pessoa imatura, no geral. Era só ter deixado claro como ela se sentia. Era melhor quebrar o coração do Link antes do pedido de casamento, né?
DeLucca foi um final ruim, mas eu associo mais ao fato de ser ruim pela cagada de gravar na pandemia, do que pelo plot em si, que era bom, no geral. Ele queria ser o salvador de todo mundo, então assim: ele salvou pessoas. Era um jeito bem bom de morrer, mas como as coisas não foram mostradas (pandemia) e foi tudo muito rápido, a impressão é que foi só o bom e velho “vamos matar esse personagem que a gente não quer mais na série”. Um revival de O’Malley, no geral.
Os encontros de Meredith na praia em coma foram bons fechamentos de ciclo, coisas que estavam pendentes e foram fechadas. Derek continua canastrão, não sei se eu gostei do encontro deles, achei meio fraco o “a areia não é de verdade” e o “você não está pronta”. Chato demais, deixa ela decidir, cara! Também gostei bastante da relação dela com o Heyes, tem funcionado bem essa coisa de serem amigos, viúvos, com bagagem e ter “algo” ali. Um algo que, independente de evolui para um relacionamento, funciona.
Jo eu fiquei confusa, mas entendi bem o que aconteceu com ela no geral. Funcionou bem também e acho que vai levar a uma boa resolução da personagem.
Maggie eu curti, foi um bom arco do casamento, ela está menos insuportável e mais adulta. A percepção dela e as falas sobre justiça social também tiveram uma importância grande no desenvolvimento da trama – e até na decisão e saída de Jackson. Finalmente a personagem me pareceu mais madura, inclusive mais do que Amelia.
Levi e Helm também foram bem nessa temporada, apesar de eu querer mais tempo de cena da Helm, além de mais plots com ela – teve dois “quase” ali, a exaustão dela por causa da pandemia e a senhora “sozinha” que ela ajudou a salvar. Mas não engrenou nada ali.
Finalizando, Miranda Bailey e Richard Webber continuam sendo as melhores pessoas da trama. Bailey com o plot da mãe foi tocante, a administração do hospital durante a pandemia e a volta de Webber também foram pontos altos da série. Achei que o tratamento mais “científico”, na parte do que funciona ou não funciona com a doença, foram bem abordados e teve um discurso pró-ciência e vacina que também é bem poderoso. Espero que eles não esqueçam disso durante a 18a temporada.
E é isso, fim dos spoilers e das minhas opiniões.
Imagem: divulgação
Leave a Reply