Eu tenho tomado mais café do que o normal. Não sei porquê, não é algo consciente, só vou na cafeteira e faço café e tomo o café que eu faço. Me dei um moedor elétrico de presente e às vezes eu faço um café chique, daqueles de tomar sem adoçante. Sim, pra piorar eu tomo o café sem adoçante. Agora, eu pensei em arriscar uma nova modalidade: o tal do café gelado, modinha lá fora e que eu acho que tem grande potencial de ser uma m*rda.
Fiz um bolo de chocolate. Meu bolo de chocolate é maravilhoso, uma receita que peguei na internet e fui adaptando até chegar no ideal e agora é sucesso aqui em casa. Eu gosto de bolo alto e bem fofo, então esse é o bolo que eu faço quando quero doce alto e fofo – e apesar de ir bastante açúcar, eu uso chocolate amargo e dá uma balanceada. Tenho cogitado trocar uma parte do açúcar por açúcar mascavo, mas eu tenho medo que a consistência não fique legal. Por outro lado, descobri que minha receita de brownie fica infinitamente melhor com açúcar mascavo. Indecisa.
Um dos grandes problemas quando nos mudamos pro bairro que moramos hoje foi o lance dos restaurantes. Eu já tinha meus lugares favoritos para comer e achava injusto demais não estar mais próxima deles e ter que descobrir lugares novos no meio de uma pandemia. Só que era essa a realidade, sair do bairro caro e ganhar qualidade de vida pagando o mesmo aluguel em um apartamento maior. Foi uma decisão bem acertada, no fim das contas. E aos poucos fui achando aqui e ali maneiras de me satisfazer: a pizza gostosa, o restaurante árabe que tem shawarma, a padaria que vende pão e sonho e sopa, o x-salada delicioso, a cervejaria, o sushi, o PF farto e o restaurante de comida japonesa tradicional que é absolutamente perfeito e minha companhia às quartas (curry) e sábados (kara ague). Tenho um parque perto e uma rua longa e reta para caminhar. Tem uma feira na rua de cima, coisa que não tinha em Pinheiros.
Minhas séries estão todas atrasadas, absolutamente TODAS as séries que eu gosto de assistir estão largadas pelo caminho. Estou maratonando The Bold Type e é uma ótima série, mas fora isso, tudo o que assisto com meu namorado é relacionado a outros assuntos, outras séries… Preciso um pouquinho de coisas pra eu ver sozinha, bobas e que me distraiam. E preciso me distrair mais ainda porque tenho feito “skin picking” não sabia que tinha um nome pra isso, mas é basicamente um negócio em que eu fico apertando poros imaginários no meu colo (sobre o peito). É uma vulnerabilidade bem grande. Eu quero parar, mas não consigo, fico “cutucando” e fica bem feio. A distração não tira isso, então comecei a pensar que talvez algum outro tipo de atividade com as mãos me faça evitar isso, algo que eu possa fazer enquanto assisto TV, por exemplo, mas que não tire totalmente a minha atenção. Crochê, talvez? Não sei. Alguma coisa que me impeça de fazer isso…
Bom, os dias têm sido assim. Um pouco mais em alguns aspectos, um pouco menos em outros. A parte boa é que eu posso usar o blog como meu diário, como meu exercício de escrita, sem medo ou vergonha. Ainda bem.
Photo by Marin Tulard on Unsplash
Mari
Que saudade que tenho de escrever posts assim, como o seu, falando do que está acontecendo, do que estou pensando… Gosto muito dos posts sobre minhas leituras que faço lá no meu blog mas às vezes parece que todos os meus posts são sobre resenhas literárias. Tenho vontade de escrever mais livre. Vou pensar sobre isso. Obrigada pela inspiração.
Carol Mancini
Mari, eu adoro suas resenhas, mas não se limite: você escreve super bem! Se te faz bem, só faz. <3